Tema
4 - Conceitos de felicidade.
Aula
1 – Felicidade.
Diversos
filósofos estudaram e analisaram a felicidade. Para o grego Aristóteles, a
felicidade diz respeito ao equilíbrio e harmonia praticando o bem; para o
também grego, Epicuro, a felicidade ocorre através da satisfação dos desejos;
Pirro de Élis também acreditava que a felicidade acontecia através da
tranquilidade. Para o filósofo indiano Mahavira, a não violência era um
importante aliado para atingir a felicidade plena.
Os
filósofos chineses também pesquisaram sobre a felicidade. Para Lao Tsé, a
felicidade poderia ser atingida tendo como modelo a natureza. Já Confúcio
acreditava na felicidade devido à harmonia entre as pessoas.
A
felicidade é um momento durável de satisfação, onde o indivíduo se sente
plenamente feliz e realizado, um momento onde não há nenhum tipo de sofrimento.
Felicidade
pode ser formada por diversas emoções e sentimentos, que pode ser por um motivo
específico, como um sonho realizado, um desejo atendido, ou até mesmo pessoas
que são conhecidas por estarem sempre felizes e de bom humor, em que não é
necessário nenhum motivo específico para elas estarem em um estado de
felicidade.
Ela
é abordada por diversos filósofos, pela psicologia e pelas religiões. Os filósofos
associavam a felicidade com o prazer, uma vez que é difícil definir a
felicidade como um todo, de onde ela surge, os sentimentos e emoções
envolvidos. Os filósofos estudavam qual o comportamento e estilos de vida
poderiam levar os indivíduos à felicidade plena.
A
Universidade de Oxford criou um questionário para medir, através de vários
métodos e instrumentos, o nível de felicidade das pessoas. Eles acreditam que
para medir a felicidade, é necessário avaliar fatores físicos e psicológicos,
renda, idade, preferências religiosas, políticas, estado civil etc.
O
psiquiatra Sigmund Freud defendia que todo indivíduo é movido pela busca da
felicidade, mas essa busca seria uma coisa utópica, uma vez que para ela
existir, não poderia depender do mundo real, onde a pessoa pode ter
experiências como o fracasso, portanto, o máximo que o ser humano poderia
conseguir, seria uma felicidade parcial.
A felicidade é
particular para cada ser humano, é uma questão muito individual. Mesmo que a
idéia compartilhada entre a maior parte das pessoas seja que esse conceito é
construído com saúde,
amor, dinheiro, entre outros itens.
A
filosofia que investiga e se dedica para definir e esclarecer as idéias do ser
humano é excelente para refletir sobre a felicidade. E as primeiras reflexões
de filosofia sobre ética continham o assunto felicidade, na Grécia Antiga.
A
mais antiga referência de filosofia sobre esse tema é o fragmento do texto
de Tales de Mileto, este que viveu entre 7 a.C. e 6 a.C. Para
Tales, ser feliz é ter corpo forte e são, boa sorte e alma formada.
Para Sócrates essa
ideia teve rumo novo, ele postulou que não havia relação da felicidade com
somente satisfação dos desejos e necessidades do corpo, mas que o homem não é
apenas corpo, e sim em principal, alma. Felicidade seria o bem da alma, através
da conduta justa e virtuosa.
E
já para Kant, a felicidade está no âmbito do prazer e desejo, e não
há relação com Ética, logo não seria tema para investigar de maneira
filosófica. O argumento de Kant teve
efeito, pois esse assunto sumiu das obras das escolas de filosofia sucessoras.
Mas
ao que cerca a língua inglesa, na época de Kant, a felicidade teve destaque no
pensamento político e a busca pela mesma passou a ser “direito do homem”, e
isso é consignado na Constituição dos Estados Unidos da América, de 1787,
redigida de acordo com o Iluminismo.
Referências
Bibliográficas (05/10/16).
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